O gênero Pinus foi introduzido no Brasil por imigrantes europeus em meados do século XIX, com finalidade ornamental. O sucesso de sua adaptação às condições edafoclimáticas do País fez com que o reflorestamento com esse gênero se expandisse exponencialmente ao longo dos anos.
Hoje, as espécies de Pinus são cultivadas para diversos fins, sobretudo a produção de celulose de fibra longa, chapas, energia, móveis, resina e serraria. Entre as espécies plantadas no Brasil, as principais são Pinus taeda, Pinus elliottii e Pinus caribaea em suas variedades caribaea, hondurensis e bahamensis.
Contudo, à exceção da Região Sul, onde se encontram as melhores condições de solo e clima para o cultivo, a área plantada com essas espécies não tem se expandido de forma expressiva nos últimos anos. Essa cultura é seguidamente discriminada e pouco valorizada, por ser apontada como espécie invasora e que causa danos ao meio ambiente.
Assim como para qualquer espécie vegetal, antes da implantação e durante o desenvolvimento da floresta de Pinus, o profissional deve dispor do máximo de informações técnico-científicas sobre as implicações silviculturais e ecológicas do gênero. É nesse contexto que Pinus: do plantio à colheita se insere como o mais atual e completo manual acerca da silvicultura dessa conífera lenhosa.