Erosão em borda de reservatório - Impresso

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Quando se planeja, se projeta, se executa e se busca manter a qualidade ambiental de um reservatório e seu entorno, surgem questões como: por que erosões? Por que em borda de reservatórios? Erosões podem surgir naturalmente, mas também com novas feições agravadas e intensificadas pela ação humana. Com a construção de reservatórios, altera-se a forma natural de parte da superfície e isso pode desencadear novas erosões. Por outro lado, necessita-se desses reservatórios para viabilizar o desenvolvimento econômico e propiciar bem-estar à população. Entretanto, esta também sofre as consequências diretas das erosões.

Este livro colecionou contribuições de 77 autores, distribuídas em 25 capítulos que
apresentam diferentes olhares sobre o tema. O caráter multidisciplinar do tema "Erosões" o torna quase inesgotável. Esta obra faz um recorte das erosões que surgem nas proximidades ou nas bordas dos reservatórios e associa causas e efeitos num olhar mais amplo do problema. Ela está dirigida a estudantes, profissionais e pesquisadores que atuam em obras, projetos ou pesquisas sobre a implantação de reservatórios e seus impactos.

O ponto de partida deste livro encontra-se dentro do projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) proposto pela Eletrobras-Furnas e executado por uma parceria entre Furnas/UFG/UnB em um período de quatro produtivos anos, estudando em detalhes as UHEs de Batalha, Furnas e Itumbiara.

Os organizadores desta obra agruparam experiências vividas sobre "erosões" nas últimas décadas, buscando conciliar a técnica com ações não estruturais. Um grande destaque é dado à importância do tema Educação Ambiental como uma das formas mais efetivas para a prevenção de processos erosivos, e, no caso de ocupação das áreas no entorno de reservatórios, isso fica nítido.
Completando o esforço na divulgação do tema, outras duas obras foram recentemente lançadas: a cartilha Erosão em borda de reservatório, voltada a alunos após a sexta série do ensino fundamental. e a cartilha Meio ambiente: erosão em borda de reservatório, direcionada aos alunos até a quinta série. Destaca-se que essas obras se destinam também à educação não formal da sociedade.

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Sobre o Autor	Maurício Martines Sales possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Goiás (1985). mestrado em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1988). doutorado em Geotecnia pela Universidade de Brasília (2000) e estágios de pós-doutorado em 2008 na The University of Sydney-Australia e em 2016 pela Purdue University-USA. Atualmente é professor da Universidade Federal de Goiás, onde leciona no Curso de Graduação em Engenharia Civil e no Programa de Pós-Graduação em Geotecnia, Estruturas e Construção Civil. Tem experiência em Geotecnia, atuando principalmente nas áreas de Erosões. Fundações, Solos tropicais. Ensaios In-situ e Análise Numérica. Colaborou na organização do livro Processos Erosivos no Centro-Oeste. Brasileiroe participa da diretoria nacional da ABMS. José Camapum de Carvalho é graduado em Engenharia Civil pela Universidade de Brasília - UnB e em Administração e Direito pelo Centro Universitário de Brasília - UniCEUB. É mestre em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB e doutor pelo Instituto Nacional de Ciências Aplicadas - INSA de Toulouse. França. Fez pós-doutorado na Universidade Laval, Quebec, Canadá. e participou de curso de treinamento no Japão sob coordenação da Agência de Cooperação Internacional do Japão - JICA. É professor da Universidade de Brasília, onde leciona nos Cursos de Graduação em Engenharia Civil e Engenharia Ambiental e no Programa de Pós-Graduação em Geotecnia. Atua em linhas de pesquisa voltadas para estudos de Solos Tropicais. Solos não Saturados, Meio Ambiente. Obras de Terra, Fundações e Pavimentação. Foi presidente, por duas gestões, do Núcleo Centro-Oeste da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos - ABMS e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geotecnia da Universidade de Brasília. Márcia Maria dos Anjos Mascarenha possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Piauí (2000). mestrado em Geotecnia pela Universidade de Brasília (2003) e doutorado em Geotecnia pela Universidade de Brasília (2008). É professora da Universidade Federal de Goiás, onde leciona no Curso de Graduação em Engenharia Ambiental e no Programa de Pós-Graduação em Geotecnia. Estruturas e Construção Civil. Atua em linhas de pesquisa voltadas para estudos de Solos não Saturados. Reutilização de Resíduos, Erosões e Solos Tropicais. Atualmente é secretária da comissão técnica de Geotecnia Ambiental da ABMS. Marta Pereira da Luz possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Goiás (2000), mestrado em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo (2003), doutorado em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Goiás (2008) e estágio de pós-doutorado em 2015 na Heriot Watt University-Escócia . Atualmente é professora no curso de graduação em. Engenharia Civil e no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas da Pontifícia Universidade Católica de Goias e coordenadora de PSD ANEEL na Eletrobras Furnas. Tem experiência em Geotecnia, atuando principalmente nas áreas de Erosões. Barragens e Rodovias. Newton Moreira de Souza possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo - São Carlos (1976) com especialização em análise química e mineralogia de solos na Universidade de Florença - Itália (1982). mestrado pela Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba (1984). doutorado em Geotecnia. pela Universidade de São Paulo • São Carlos (1994).. Estágio de pós-doutorado em cartografia geoambiental na Universidade Técnica de Berlin (1997) e em cartografia tridimensional na Universidade Nova de Lisboa (2007). Atualmente é professor da Universidade de Brasílía, onde leciona nos Cursos de Graduação em Engenharia Civil e Engenharia Ambiental, e no Programa de Pós-Graduação em Geotecnia. Foi coordenador do Programa de Pós-graduação em Geotecnia da Universidade de Brasília e Co-editor das revistas Solos&Rochas e Geotecnia, membro do corpo consultivo da Revista Geociências Unesp. membro representativo e do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental, sócio representativo, membro do Conselho e presidente da Comissão Técnica de Geotecnia Ambiental da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica. Orientou mais de cinquenta pós-graduandos nas áreas de Engenharia Civil, Geociências e Desenvolvimento Sustentável. Líder do grupo de pesquisa em Cartografia Geotécnica e Geoprocessamento. Desenvolve pesquisas nos temas: Cartografia Geotécnica Municipal e Urbana. Desastres Associados a Fenômenos Naturais, Solos Tropicais. Erosão e Assoreamento, Modelagem Tridimensional do Espaço Subterrâneo. Mapeamento do Uso e Cobertura do Solo, Estudos Ambientais Relacionados ao Resíduo Sólido Urbano e Desenvolvimento Sustentável. Renato Resende Angelim possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Goiás (1996). mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Goiás (2000). e doutorado em Geotecnia pela Universidade de Brasília (2011). Atualmente é professor da área de Geotecnia da Escola de Engenharia Civil e Ambiental daUniversidade Federal de Goiás. Tem experiência em Geotecnia, atuando principalmente nas áreas de Ensaios de Campo e Laboratório. Solos tropicais. Erosões. Fundações e Infraestrutura de Transportes. Atualmente é presidente da comissão técnica de investigação de campo da ABMS e da diretoria do núcleo regional da ABMS.
Sumário	Sumário
Degustação	Degustação
Organizador	Maurício Martines Sales, José Camapum de Carvalho, Márcia Maria dos Anjos Mascarenha, Marta Pereira da Luz, Newton Moreira de Souza, Renato Resende Angelim
Páginas	584
ISBN	978-85-495-0118-9
Publicação	2017
Formato	16 x 22,5 cm
Encadernação	Brochura