A qualidade de vida se confunde com a “felicidade” e esta inclui, obrigatoriamente, a dimensão social, que implica em solidariedade e justiça. As avaliações críticas sobre o desenvolvimento humano se constituem em um exercício solidário na busca pela cidadania. As adequadas condições de vida, como um fato individual e, principalmente, coletivo, pressupõe o elevado nível, a efetividade das políticas públicas, dos planos de governo. A boa distribuição da terra / solo é outro fator que, juntamente com a qualidade do solo, contribui para a geração de emprego e de bem estar, por meio da renda, dos alimentos e matérias-primas que se pode obter. No ecossistema do Tabuleiros, o desconhecimento de atributos específicos do meio físico e das consequências das camadas coesas nos seus solos levou, ao longo da sua colonização, técnicos e produtores rurais ao erro quanto a práticas agrícolas. A qualidade de vida pode estar em valores culturais, de costumes, da satisfação das necessidades humanas, muito inerentes e próprios de cada comunidade, daí a importância de o desenvolvimento humano contemplar as dimensões social, ambiental, econômica, política e cultural satisfazendo, essencialmente, o crescimento econômico, a equidade, a sustentabilidade e a participação dos homens – como sujeitos da sua história.