Arquitetura dos entre-lugares sobre a importância do trabalho conceitual - Impresso

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    Em tempos em que o fazer é entendido como simples resposta às solicitações, este livro é um convite à reflexão do fazer como ato crítico, baseado em posicionamentos que vão além de intuições subjetivas, percepções superficiais e preferências estílisticas. Para isso, o autor estebelece diálogos com a Filosofia, com destaque para a filosofia francesa de final de século, representada pelo pensamento pós-estrutralista de Jacques Derrida e Gilles Deleuze, além de Michel Foucault e a crítica literária de Roland Barthes.

    Dessa perspectiva, a arquitetura do entre-lugares pode ser compreendida como lacuna, ou antes como elo a propor sentidos, como escreve Vladimir Bartalini, em sua apresentação: “Se há objeto e forma, e é difícil supor arquitetura sem objeto e forma, eles não são o sujeito da frase, mas a conjunção, a partícula que liga, possibilitando novos sentidos ao que foi ligado”.

    Arquitetura dos entre-lugares torna-se o lugar da indefinição dos limites entre campos do conhecimento em processo de fusão. Advindos de um pensamento filosófico responsável por profundos deslocamentos de verdades históricas pertencentes as mais diversas áreas do conhecimento, conceitos teóricos nos ajudam a pensar e interrogar a realidade e o campo identitário e de domínio do que parece ser próprio da Arquitetura. Com um outro “insight” sobre a ação projetual, o livro procura produzir lacunas e liberar lógicas subjacentes no pensamento arquitetônico ao analisar projetos que se configuram como potentes exercícios indagativos acerca dos sentidos da construção do espaço arquitetônico e urbano.

    Uma publicação do Senac São Paulo para todo leitor que busca ver, para além da forma, o espaço que ela conforma.

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