Pensando o espaço do homem - Impresso

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    Nos três ensaios que compõem este livro, escritos entre 1977 e 1980, o geógrafo Milton Santos reflete sobre questões com as quais se preocupou durante os vinte anos subsequentes, como as categorias de espaço e tempo.

    "Quando a divisão do trabalho e a cooperação perversa por ela ocasionada se estendem à escala do planeta, o mundo como espaço se torna espaço global do capital."

    Milton Santos está a nos dizer que o mundo da mercadoria se tornou o mundo; que a universalidade abstrata do dinheiro (capital por excelência) atinge o mais recôndito dos lugares e as mais finas, as mais tênues relações; que ao indivíduo, sujeito histórico gestado no longo processo de mundialização do capital, vai sendo negada a individualidade, restando-lhe a competição generalizada; nesses termos, a vida se estabelece no irrisório, dominada pela pobreza com os seus múltiplos sentidos.

    Mas como Milton Santos desconfiava que isso não poderia encerrar a História inteira, deixou a mensagem de que "é inútil imaginar que a pobreza poderá ser eliminada sem a eliminação da atual estrutura de produção, de investimentos e de consumo". "A produção viabilizada pelas reais necessidades da maioria da população deve ser solidária com essa. Não mais tratará de uma produção autônoma como até agora, mas estritamente ligada ao consumo da sociedade como um todo." [O. C. L. S.

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