Desenho de projetos - Impresso

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    Este livro nasceu da percepção de que aqueles que desenham são órfãos de um ensino que, com exceções aqui e ali, eliminou geometria, desenho e arte do currículo do segundo grau.

    Como se os estudiosos e os profissionais de Arquitetura, Projeto de Produto, Programação Visual, Design de Interior, Publicidade e afins pudessem prescindir da representação gráfica.

    E, no entanto, ocorre a contradição: os cursos profissionais daquelas áreas começam cobrando a realização de trabalhos gráficos de seus alunos que, na maioria das vezes, jamais riscaram figuras além daquelas que enchem seus cadernos e seus sonhos.

    Numa prova gritante da necessidade da Arte e do Desenho, que alguns burocratas fingem não ver.

    Este livro foi desenvolvido com o propósito de ser útil a tais pessoas que insistem em riscar.

    Ele não aprofunda os assuntos, pois sua pretensão maior é a de orientar os primeiros passos. Ou traços. E estimular o leitor para que avance, soltando o lápis e a imaginação.

    O livro é dividido em sete capítulos, tendo cada um deles a indicação de obras que aprofundam o conteúdo.

    O Capítulo 1 trata do Desenho Artístico ou Desenho de Observação como expressão individual e como experiência.

    Procura-se liberar a criatividade e a imaginação, fazer experiências; literalmente, correr o risco em seu duplo significado: o de arriscar, que envolve erros e acertos, e o de riscar, traçar, deixar o lápis a riscar, a deslisar rapidamente e sem medo.

    No Capitulo 2 estuda-se a Geometria Tridimensional ou a (mal) afamada Geometria Descritiva procurando tirar, desde os primeiros traçados, seu caráter de abstração teórica.

    Isto vem de mais de dois séculos e necessita adaptar-se ao mundo atual: a geometria aplicada à representação técnica. Porém sem com isto fechar o caminho para os poucos apaixonados que irão se dedicar às geometrias: de duas e de três dimensões, não euclidianas, fractais, esféricas e outras mais.

    O Capitulo 3 apresenta um resumo dos Sistemas de Representação gráfica mais utilizados. Ele ensaia uma visão geral do assunto.

    No Capitulo 4, sob o título de O Esboço Projetual, o livro orienta como fazer o esboço com a finalidade de representação de projetos.

    Aí se aborda a necessidade de habilidade manual no esboço e do domínio do lápis no nascimento das primeiras idéias; em continuação, abordam-se algumas técnicas de apresentação de projetos. E, indo além das normas, o livro mostra como o desenho técnico a instrumento - habitualmente seco, preciso e neutro - merece receber um verniz artístico que valorize o projeto.

    A Geometria Bidimensional ou Plana é tratada no Capítulo 5 como ponto de partida para a criação de projetos.

    "Do nada nada se cria", lembrou-me a Dra. Gisele Carvalho, ex-aluna que foi além do professor (ele se sente gratificado por ter realizado sua missão: estimular o potencial do aluno). De fato, o futuro projetista necessita de um vocabulário de formas; não para copiar, porém que lhe sirva de muleta para avançar nos primeiros esboços. Aqui a muleta é um estágio provisório no resgate do potencial artístico e criativo e, no entanto, esta orientação nem sempre é dada ao aluno universitário. Como resultado, aquele potencial que repetidamente aflorou no ensino pré-primário, acaba por ser abafado e abandonado por falta de uso e de estímulo.

    O Capítulo 6 mergulha no Projeto e na Criação. Criatividade é substantivo abstrato, pois o que subsiste é a criação, o projeto. O leitor encontra observações de quem viveu de e na criação; minha experiência, limitada à Arquitetura e ensino, recebeu contribuições do publicitário e sobrinho Humberto Montenegro; mais do primeiro (publicitário) que do segundo...

    O livro se encerra com Estrutura e Organização da Forma no Capítulo 7. Na primeira parte conta-se como as estruturas de cobertas evoluíram das vigas e abóbadas para as formas leves e autoportantes (que se sustentam sem vigas). Na segunda parte se mostra como elementos simples podem gerar projetos ricos e de que maneiras esses elementos podem ser dispostos a fim de resultarem em projetos com harmonia, equilíbrio e proporção. A Arte por si só não constitui um projeto, mas o projeto não pode prescindir dela.

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