Entenda os fusos horários

Os fusos horários fazem parte da vida de pessoas que viajam bastante, que têm amigos no exterior e muitas vezes da rotina de trabalho. O conceito de fuso horário é basicamente a delimitação de zonas por dois meridianos consecutivos da superfície terrestre cuja hora legal, por convenção, é a mesma.

Já os fusos do Sistema UTM são diferentes e estão relacionados às convenções da CIM, ou seja, de sessenta zonas ou fusos com seis graus de amplitude cada, vinculando-se ao período de rotação do Planeta.

A diferença entre hora local e hora legal

hora local é aquela referida a um meridiano local específico. A determinação desse horário é feita com base na posição do Sol: quando ele se situa exatamente sobre o meridiano escolhido, ao meio-dia, ajustam-se os relógios para marcarem 12 horas. Desse modo, cada ponto localizado sobre a superfície terrestre possui uma hora diferente.

Já o conceito de hora legaltambém conhecido como hora oficial, abrange o intervalo de tempo considerado por um país como sendo igual para um determinado fuso. Ela varia de país para país dentro do próprio território que a delimita.

E o horário de verão?

No Brasil, e em alguns outros países como Estados Unidos, Canadá e Austrália, o horário de verãoé adotado para aproveitar a luz diurna. O simples adiantamento da hora, normalmente de uma hora, possibilita uma redução significativa no consumo de energia elétrica. Segundo pesquisas do Operador Nacional do Sistema (ONS), o último horário de verão brasileiro garantiu uma economia de 4,5% na demanda energética.

Você sabia?

Existem três fusos horários diferentes no Brasil! São eles:

UTC −2: Atol das Rocas, Fernando de Noronha, São Pedro e São Paulo, Trindade e Martim Vaz.

UTC −3 (horário de Brasília): é usado nas Regiões Sul, Sudeste e Nordeste; Estados de Goiás, Tocantins, Pará e Amapá; e no Distrito Federal.

UTC −4: vale para Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Rondônia, Acre e Roraima.


Para saber mais

Os conceitos utilizados nesta matéria foram retirados do livro Cartografia básica, de Paulo Roberto Fitz, doutor em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela UFRGS (2005) e professor adjunto do Centro Universitário La Salle. A obra aborda os diversos usos da cartografia de modo acessível tanto aos professores quanto aos profissionais técnicos, cobrindo um espectro adequado de temas com a dose de profundidade pertinente.

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