O livro Biotecnologia e Biossegurança, resultou do empenho conjunto de pesquisadores argentinos e brasileiros para oferecer, à comunidade científica e à empresarial, a compilação atualizada das principais leis e normas que regulamentam a investigação, o desenvolvimento e a comercialização de biotecnologias nos países do Mercosul.
O termo “Biotecnologia” se tornou corrente a partir de meados da década de 70, em razão, principalmente, dos avanços alcançados nas áreas de biologia celular e molecular, que deram origem à engenharia genética (NOSSAL, 1987). A partir do descobrimento das endonucleases de restrição, tornou-se possível manipular o material genético de eucariotes.
Surgiram os vetores de clonagem de DNA, as sondas genéticas (para detectar seqüências gênicas específicas) e as estratégias para controlar a transcrição e a expressão de genes de organismos superiores inseridos em bactérias e leveduras. Paralelamente a esses progressos, desenvolveram-se novos métodos de bioprocessamento, que permitiram isolar e purificar os produtos obtidos por microrganismos modificados pela engenharia genética.