Hoje já não é de bom tom entre historiadores e cientistas sociais falar que se acredita em progresso. Contudo, a bem da verdade, penso que nós, brasileiros, nunca acreditamos nele com a mesma convicção com que os norte-americanos acreditam–aliás, o livro de Claiton mostra isso, por exemplo, ao abordar as passagens do agrônomo norte-americano David Kesley. Ou, se alguma vez acreditamos no progresso, pensamos nele muito mais numa forma de espiral do que em uma flecha mirada para o futuro. O livro de Claiton capta muito bem um momento desta nossa espiral coletiva.