É com prazer que apresentamos aos profissionais e estudantes brasileiros da área agronômica a quinta edição do livro Manual de Fitopatologia Doenças de Plantas Cultivadas (volume 2). Desde a publicação da primeira edição, em 1968, mais de 50.000 exemplares do Manual já foram vendidos, fato sem precedentes na história da Fitopatologia brasileira e da literatura agronômica.
Esta quinta edição mantém a divisão em dois volumes introduzida na segunda edição do manual (volume 1: 1978; volume 2: 1980). Como feito quando da quarta edição (2005), optou-se também por publicar primeiro o volume 2, que trata das doenças das plantas cultivadas. O volume 1 da quinta edição,que trata dos princípios e conceitos da Fitopatologia, está em elaboração e será publicado em breve.
Nesta quinta edição do Manual de Fitopatologia: Doenças das Plantas Cultivadas houve significativa ampliação do material apresentado: são agora 73 capítulos, tornando este Manual ainda mais abrangente e de maior utilidade para nossos profissionais e estudantes da área agronômica. As ilustrações coloridas também foram consideravelmente aumentadas no volume impresso. Adicionalmente, um CD com mais de mil figuras, quase todas coloridas, também faz parte deste volume.
Esta quinta edição mantém os mesmos objetivos das edições anteriores. Como dito propriedade no prefácio da primeira (1968), este livro não tem pretensão de ser um tratado exaustivo das doenças das plantas cultivadas, nem de abordar todas as doenças com profundidade ou originalidade. Limita-se a apresentar as doenças das plantas cultivadas como são tratadas nas várias disciplinas aplicadas de Fitopatologia da Escola Superior de Agricultura 'Luiz de Queiroz', da Universidade de São Paulo, de forma a possibilitar aos técnicos, estudantes e engenheiros agrônomos uma visão geral sobre o assunto, com enfoque eminentemente prático.
Finalmente, não poderíamos deixar de destacar o apoio recebido de numerosas pessoas e instituições; (i) dos autores dos diversos capítulos,pela confiança no nosso trabalho; (ii) do departamento de Fitopatologia e Nematologia da ESALQ-USP, pelas excelentes condições que sempre ofereceu; (iii) das agências de fomento FAPESP, CNPq e CAPES, pelo imprescindível apoio financeiro para a formação cientifica da maioria dos autores; (iv) da Editora Agronômica Ceres, nas pessoas do engenheiro agrônomo José Peres Romero, que tudo iniciou em 1968, e do engenheiro agrônomo João Peres Romero, que não mediu esforços para viabilizar a publicação desta edição.