Ecofisiologia do milho: visando altas produtividades - 2ª ed. - Impresso

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    Essencial. Adjetivo. Expressa o mais relevante ou significativo de algo; necessário.

    Assim é a cultura do milho no Brasil. Segunda cultura em área cultivada no Brasil, semeada em todos os extremos do país, todos os meses do ano. De pequenos produtores, em que a cultura é fundamental para sua subsistência, até grandes grupos empresariais, onde o grão é considerado uma commodity, este cereal essencial consolida o Brasil como um dos principais países produtores e exportadores mundiais.

    De acordo com os dados da Companhia Nacional de Abastecimento, no relatório de setembro de 2023, o Brasil cultivou 74,2 milhões de hectares com grãos e fibras e, deste total, 22,2 milhões de hectares com a cultura do milho. São 3 épocas de semeadura (i. verão; ii. outono/inverno - comumente conhecida como safrinha ou segunda safra; e iii. inverno a terceira safra, onde o milho é cultivado especificamente no Nordeste brasileiro). Dos 131,8 milhões de toneladas de grãos produzidos em 2023, 77% é oriundo da segunda safra, após a colheita da soja, viabilizando não só o aumento da produção do milho como, também, garantindo a sustentabilidade do sistema plantio direto, principalmente em áreas produtoras do Cerrado brasileiro.

    A adaptabilidade e versatilidade do milho nas diferentes regiões produtoras do Brasil proporcionou uma verdadeira evolução da agricultura brasileira. Graças ao avanço no cultivo da soja, o milho se expande na sequência sem a necessidade da abertura de novas áreas para aumentar a produção, gerando um efeito poupa-terra que somente o Brasil é capaz de realizar. Se considerarmos o volume total produzido de milho em 2023.

    (131.8 milhões de toneladas) com a produtividade média do ano agrícola 1989/90 (1.841 t ha¹), seriam necessários 71,5 milhões de hectares de área cultivada com milho. Em pouco mais de 30 anos, graças ao avanço tecnológico empregado foram poupados 49,3 milhões de hectares, área superior aos territórios da Alemanha e Áustria, por exemplo.

    Todo esse sucesso vem de uma aliança importante entre a pesquisa, o desenvolvimento, a transferência de tecnologia e, principalmente, a coragem do produtor rural brasileiro. Apesar de todo esse sucesso, grandes são os desafios a serem superados para aumentar a produtividade por área em todos os ambientes onde o milho está inserido. Entre eles, o aprimoramento constante do conhecimento aplicado a diferentes áreas e regiões, para melhor compreender e superar as adversidades climáticas que limitam a expressão do máximo potencial produtivo da cultura.

    Nesta segunda edição, a Equipe FieldCrops atualiza as informações técnicas para o cultivo do milho, aliando a sólida base teórica com resultados de pesquisa práticos e com alta densidade de discussões embasadas nas demandas dos produtores de milho. Em 8 capítulos, os autores discorrem todos os fatores relacionados à interação solo-planta-ambiente e as lacunas para aumento da produtividade de milho.

    O material pode ser utilizado por técnicos, alunos, professores e principalmente produtores, graças ao rico conhecimento empregado nesta segunda edição. É uma obra de referência que auxiliará, hoje e no futuro, a compreender e promover o uso das melhores estratégias de manejo desta cultura tão nobre e essencial para o nosso país.

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