O oitavo livro da coleção, de autoria de Abilio Guerra, busca desvelar o engendramento de discurso e obra do arquiteto carioca Lúcio Costa, tributário do modernismo dos anos 1920, que abriga desejos contraditórios: a atualização das artes em relação à produção europeia e a descoberta das raízes da nacionalidade.
O enfrentamento desse universo intelectual – onde são recorrentes os temas natureza tropical e homem brasileiro – cruza áreas distintas das ciências humanas e das artes, e reconstitui as conexões entre Lúcio Costa, Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral, relacionamento fraternal e intelectual do qual participam personagens estrangeiros, como Le Corbusier, Blaise Cendrars, Gregori Warchavchik e Lasar Segall.