“RODRIGO GALVÃO Transita entre sanfoneiros, imagens de cristo ao léu, vegetais alegóricos, inscrições rupestres, cascatas, sombras de picos no resguardo noturno, bandeirinhas de Volpi penduradas nos adros das festas, o vendedor de pipoca, o guarda-sol colorido, a negra jovem reluzida no branco sorriso, a tuba banda, o candeeiro sobre a mesa colorida, o Corpus Christi ostentado sobre o chão das ruas.
Se na natureza tudo se transforma, transformadora mesmo é a maneira libertina e farfalhante em que a cor é uma brincadeira, transfigurante e escravizada sob a luz e a batuta do olhar de Rodrigo.”
Walter Firmo