O mundo vem assistindo com frequência uma multiplicação de eventos extremos que tem origem nas mudanças climáticas. Várias medidas já foram propostas para reverter esta situação, com destaque para o Acordo de Paris, em que os países se comprometeram a adotar ações para redução da emissão de gases de efeito estufa de forma que a temperatura do planeta seja estabilizada em 2 °C acima da média do período pré-industrial até 2100. Com o compromisso de envidar esforços para que o aumento fique abaixo de 1,5 °C.
Entretanto, muitos pesquisadores argumentam que, para evitar a multiplicação de eventos extremos, é necessário zerar as emissões de gases de efeito estufa. Este objetivo é visto como um dos principais desafios da humanidade.
A neutralização das emissões de carbono envolve, entre outras coisas, a eletrificação de economia e a expansão do uso de fontes renováveis. E, nos últimos anos, várias iniciativas têm sido feitas neste sentido, com destaque para o crescimento da geração eólica, da energia solar, e das redes inteligentes de energia. Bem como a mudança no perfil do consumo energética (veículos elétricas: GLD-Gerenciamento pelo Lado da Demanda; eficiência energética; conservação de energia; modificação no formato da curva de carga; etc.), as políticas públicas também deverão ser utilizadas inicialmente como suporte aos agentes econômicos (produtores e consumidores) e da escolha tecnológica, que deve ser tratada como uma decisão de longo prazo e, em alguns contextos,
irreversível por conta das próprias características dos setores de infraestrutura.
Essas ideias, dentre outras, são tratadas no decorrer do presente livro, cuja organização é do professor Amaro Olímpio Pereira Junior, que deseja a todos, uma excelente leitura!