A crise econômica na qual estamos mergulhados é apenas a parte mais visível de uma transformação muito mais profunda. A crise tem raízes no mundo físico. Ela não é só econômica, é também ecológica e energética.
A massa de números econômicos que a mídia despeja diariamente sobre nós esconde uma realidade bem mais trágica. A crise econômica é mais visível no dia a dia. A crise ecológica e energética, embora menos visível, é muito mais grave. Este livro apresenta uma visão em profundidade da tumultuada transição pela qual o mundo está passando.
O Brasil está perdido nessa tempestade. Os nossos líderes estão amarrados a uma visão econômica míope. Até para estabilizar a moeda, trilham o caminho da submissão ao sistema financeiro internacional. O nosso país é um dos poucos que teria condições para tirar vantagem, a longo prazo, dessa crise gigantesca.
Nós temos recursos naturais para nos libertar da orgia petrolífera que afoga a humanidade e emergir, no futuro, mais fortes do que somos hoje.
(...) Nesse sentido, o autor preocupou-se com a razão de ser do prefixo Eco nos dois conjuntos temáticos, tão diversos quanto aparentemente independentes (Eco-logia e Eco-nomia). Ele abordou, com elegância e racionalidade, as diferenças e correlações que marcam a epistemologia dessas duas áreas hoje essenciais do conhecimento, a nível do pragmático e do ideário. Ficamos devendo a Fonseca a divulgação, por escrito, das metas conceituais que distinguem e enriquecem duas áreas essenciais do saber e dos problemas que afetam o futuro do planeta vivente por excelência e o perturbado cotidiano das sociedades e nações.