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Autor | Alberto Pio Fiori |
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Sobre o Autor | Alberto Pio Fiori
Livre-Docente em Geologia pelo Instituto de Geociências da USP, concluiu o pós-doutorado pela Universidade de Siena, Itália, e foi pesquisador do CNPq por cerca de 20 anos. É autor dos livros Introdução à análise da deformação e Fundamentos de mecânica dos solos e das rochas: aplicação na estabilidade de taludes, este último em coautoria com Luigi Carmignani. Atualmente é professor do curso de Geologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR). |
Sumário | Sumário |
Degustação | Degustação |
Páginas | 576 |
Sub-Título | aplicações na estabilidade de taludes |
ISBN | 978-85-7975-184-4 |
eISBN | 978-85-7975-185-1 |
Publicação | 2015 |
Formato | 16 x 23 cm |
Encadernação | Brochura |
Edição | 3 |
Capítulo 01 | Capítulo 01: -- trata das “Propriedades físicas dos solos”. Uma massa de solo pode ser considerada como um conjunto de partículas sólidas, encerrando vazios de tamanhos e formas variadas que, por sua vez, podem estar preenchidos com água, ar ou ambos. Logo, o solo pode ser equacionado da seguinte forma: solo = sólido + líquido + gases. Os índices físicos do solo expressam, portanto, relações matemáticas entre pesos e volumes das frações de sólidos, líquidos e gases e procuram representar as condições físicas de um solo no estado em que se encontra. As definições desses índices, as relações entre os índices físicos, bem como a determinação em laboratório da umidade, de pesos específicos e da porosidade são os temas tratados neste capítulo. |
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Capítulo 02 | Capítulo 02: -- trata dos “Limites de Consistência e outras propriedades dos solos”. O comportamento de um solo argiloso varia enormemente em função do teor de umidade, podendo passar de um estado líquido, a exemplo de lama, até um estado sólido como, por exemplo, as cerâmicas. Nessa passagem podem ser definidos vários estados intermediários de consistência, e os teores de umidade que os definem são conhecidos como limites de consistência de Atterberg. As classificações dos solos em relação as propriedades dos solos finos são apresentadas. Da mesma forma que no capítulo 1, são propostos exemplos de aplicação. |
Capítulo 03 | Capítulo 03: -- trata das "Pressões atuantes nos solos" são estudadas as diferentes formas de pressão. Inicialmente é analisada a pressão que atua em um ponto qualquer do solo devida ao peso do material sobrejacente e, em seguida, as pressões devidas à presença da água, a exemplo da pressão neutra ou poro-pressão, a pressão efetiva e a pressão de percolação. Além disso, outros fenômenos associados à presença da água no solo serão examinados, como a areia movediça, o processo da erosão subterrânea e o fenômeno da capilaridade. Analisa-se ainda a importância dos fenômenos capilares, a pressão lateral de um solo em repouso, a mecânica da ruptura por levantamento e a compensação do levantamento por filtros pesantes. No final do capítulo são apresentados exemplos de aplicação. |
Capítulo 04 | Capítulo 04: -- trata da "Resistência ao cisalhamento dos solos". Extremamente importante para a compreensão da Mecânica dos Solos e da Mecânica das Rochas, e especialmente dos capítulos subsequentes sobre estabilidade de taludes, são examinados diversos conceitos básicos como a tensão atuante em um plano, o elipsóide de tensões, as tensões uniaxial e biaxiais, o estado bidimensional geral de tensões, as tensões principais, a tensão máxima de cisalhamento, o círculo de Mohr para tensões planas e tensões triaxiais, a noção de atrito entre os sólidos, a envoltória de Mohr para materiais não coesivos e coesivos, as tensões normal e de cisalhamento, a resistência ao cisalhamento no ponto de ruptura, e os feitos da pressão de fluidos ou de poros no comportamento dos solos. No final do capítulo são apresentados exemplos de aplicação. |
Capítulo 05 | Capítulo 05: -- são analisadas as rupturas planas em taludes, sejam de extensão ilimitada como de extensão limitada. No que diz respeito às vertentes de extensão ilimitada a estabilidade é examinada do ponto de vista sem percolação e com percolação de água. São analisados ainda, a coesão do solo no plano de ruptura, a inclinação crítica de uma vertente, o fator de segurança considerando graus variáveis de saturação, a inclinação de uma vertente em função do fator de segurança desejado e a profundidade crítica de uma escavação. As vertentes limitadas são analisadas através do método de Culmman do ponto de vista da presença ou não de água no plano de ruptura, a altura crítica de uma escavação, da presença ou não de fendas de tração e o efeito da sobrecarga na vertente. No final do capítulo são apresentados exemplos de aplicação. |
Capítulo 06 | Capítulo 06: -- analisa a estabilidade de taludes considerando a superfície de ruptura curva, através do método Sueco ou de Fatias, método de Bishop e de Bishop Simplificado, e através do método de Janbu e de Janbu simplificado. São apresentados diversos ábacos para determinações gráficas, como o Bishop simplificado e o de Taylor, que fornece o fator de segurança com base no ângulo de inclinação da vertente e no número de estabilidade, a estabilidade de taludes relacionando o fator de profundidade versus o número de estabilidade, além de uma coletânea de ábacos de Bishop e Morgenstern, que relacionam o fator de segurança de um talude ou vertente com diversos parâmetros como peso específico, coesão ângulo de atrito, altura do talude, pressão neutra e peso da fatia de solos instável. No final do capítulo são apresentados exemplos de aplicação. |
Capítulo 07 | Capítulo 07: -- são apresentados os métodos de Hoek, de Stimpson e de Lopes para a determinação da estabilidade de taludes, além da análise da probabilidade de escorregamentos. São enfocadas vertentes limitadas com fenda de tração posicionada no topo e na face, com altura do lençol freático desconhecido, com fluxo de água subterrâneo desconhecido, com presença de água somente na fenda de tração, na fenda de tração e no plano de deslizamento, ou saturada com intensa recarga, além de aspectos específicos como a profundidade crítica da fenda de tração, a distância crítica da fenda de tração em relação à crista do talude, o reforço do talude com tirantes. São analisadas a estabilidade de vertentes de diferentes qualidades. No final do capítulo é enfocada a análise da probabilidade de escorregamentos e o volume de material movimentado. |
Capítulo 08 | Capítulo 08: -- muito importante do ponto de vista prático, trata da "Influência da vegetação na estabilidade de taludes", ocasião em que são introduzidos nos cálculos dos fatores de segurança apresentados nos capítulos anteriores parâmetros relativos à presença da vegetação, a exemplo da resistência do sistema solo-raiz, o peso das árvores, a força do vento que atua nas copas das árvores e o efeito de tirantes das raízes que atravessam a superfície de escorregamento. São tratadas aqui as vertentes infinitas, com nível do lençol freático variável e vertentes finitas, com fendas de tração no topo e presença de água na fenda e no plano potencial de deslizamento. No final do capítulo são apresentados exemplos de aplicação. |
Capítulo 09 | Capítulo 09: -- analisa-se a "Intensidade da chuva e escorregamentos". Para o entendimento dessa questão é necessário analisar o processo precipitação-vazão, a hidrologia da vertente, a transmissividade do solo, o fluxo de água superficial e subsuperficial numa vertente, o índice de umidade, e a área de contribuição da bacia de drenagem. Com o conhecimento desses parâmetros é possível, tendo em vista os fatores de segurança analisados nos capítulos precedentes, avaliar a intensidade crítica da chuva necessária para provocar deslizamentos nas encostas. Equações de chuva intensas podem ser empregadas para avaliar o tempo de recorrência de escorregamentos. A metodologia empregada permite ainda a delimitação das zonas saturadas de um vertente. São analisados ainda os deslizamentos rasos devidos à zona de umidade provada pela chuva. |
Capítulo 10 | Capítulo 10: -- "Limiar do Processo erosivo" analisa-se o momento do início do processo erosivo em uma vertente. Trata-se de uma questão de interesse para estudos de planejamento de ocupação de bacias hidrográficas ou de vertentes. Ao menos teoricamente, o processo de erosão terá inicio durante eventos de precipitação associado com o fluxo subterrâneo e em combinação com a água da chuva, formar um fluxo superficial que supere ou iguale a resistência crítica ao cisalhamento de modo a iniciar o processo de incisão da superfície topográfica. Nesse sentido são analisados os fatores de controle da velocidade do fluxo, a rugosidade da superfície de escoamento, a resistência ao fluxo, o escoamento superficial, fluxo turbulento e fluxo laminar, condições críticas para o início do processo de erosão e erosão devida ao escoamento superficial por saturação. |
Capítulo 11 | Capítulo 11: -- ocupa-se das "Descontinuidades em maciços rochosos". São examinados neste capítulo os tipos e as características das descontinuidades, suas orientações espaciais, o espaçamento ou frequência, a persistência ou extensão, a rugosidade da superfície de descontinuidade, a abertura e material de preenchimento, a resistência ao cisalhamento do material de preenchimento e das paredes das descontinuidades, a influência da interface solo/rocha no cisalhamento, a alteração de maciços rochosos, o efeito de alívio de tensão por erosão, os efeitos da presença falhas e horizontes preferenciais de alteração no maciço rochoso e a análise das descontinuidades. |
Capítulo 12 | Capítulo 12: -- trata da "Resistência das rochas e o critério de ruptura de Mohr-Coulomb". O mais simples e mais conhecido critério de ruptura é o critério de Moh-Coulomb, e consiste de uma reta envelope, tangenciando o círculo de Mohr, e que no conjunto, representam as condições críticas de combinações dos esforços principais para a movimentação de massas de solo ou de rocha. São analisadas questões como pico de resistência e resistência residual ao cisalhamento, efeitos da poro-pressão, efeitos da presença de descontinuidades pré-existentes no comportamento da massa rochosa e análise das descontinuidades sem coesão e com coesão ao longo do plano. |
Capítulo 13 | Capítulo 13: -- analisa a "Percolação de água em maciços rochosos", adentrando na questão da percolação de água em maciços rochosos, do fluxo através de superfícies planares, do coeficiente de permeabilidade, da condutividade hidráulica em poros e juntas, da transmissividade, do armazenamento específico, do coeficiente de armazenamento, do grau de conectividade das descontinuidades, do fluxo através de maciços rochosos fraturados e de aplicações na previsão de vazões subterrâneas. |
Capítulo 14 | Capítulo 14: -- são apresentados diversos parâmetros e testes de caracterização mecânica de rochas e discutidos os "Sistemas de classificação de maciços rochosos". Destaque especial é dado ao Índice de Qualidade da Rocha (IQR), incorporando importantes modificações surgidas posteriormente à sua definição original. São discutidos ensaios em rocha como o de compressão uniaxial, o de Carga Pontual, o Martelo de Schmidt e o de durabilidade a úmido. Classificações de maciços rochosos são apresentadas sob o ponto de vista de diversos autores dando-se, no entanto, maior destaque às classificações de Bieniawski, ou Sistema de Classificação Geomecânica Ponderada, e de Barton, ou Sistema Q. São ainda enfocados temas como a predição do nível de vibração em detonações, a vibrações transmitidas através dos maciços rochosos e as vibrações transmitidas pelo ar. |
Capítulo 15 | Capítulo 15: -- ocupa-se da "Análise cinemática de taludes em rocha" onde são estudados os mecanismos de escorregamentos planares, em cunha e tombamento de blocos e ainda, os mecanismos de escorregamentos em escavações. É feita uma associação da projeção estereográfica com métodos de geometria descritiva para a determinação de formas e volumes de blocos de rocha que podem se desprender de tetos ou das paredes de túneis. São enfocados o tratamento de dados estruturais, os mecanismos e as condições para ocorrência de escorregamentos em cunha, em vertentes multifacetadas, segundo estruturas planares, e o tombamento de blocos. Além disso, analisam-se as condições necessárias para o desprendimento de blocos em tetos de túneis e em paredes de escavações e os procedimentos para a determinação da forma, do volume e do peso dos blocos instáveis. |
Capítulo 16 | Capítulo 16: -- trata da análise da "Ruptura em cunha" de um talude, onde dois ou mais sistemas de descontinuidades isolam porções da rochaNeste capítulo são enfocados os elementos geométricos de um bloco em cunha, a análise de ruptura com base na projeção estereográfica, a determinação do fator de segurança por métodos algébricos, considerando-se os efeitos da coesão e da pressão de água, o emprego de ábacos de estabilidade, e a determinação da área de risco dentro do estereograma de interpretação, tendo em conta várias famílias de descontinuidades e ainda, as possíveis soluções de aberturas de taludes com base nas famílias de juntas. São apresentados exemplos práticos. |
Capítulo 17 | Capítulo 17: -- apresenta uma introdução à "Análise dinâmica da estabilidade de taludes em rocha", envolvendo o conceito de cone de atrito na projeção estereográfica, a análise da magnitude das forças atuantes e as condições de movimentação e de estabilização de blocos rochosos. São tratados temas como a representação do cone de atrito em projeção estereográfica, as condições para a movimentação de blocos, a análise dos esforços atuantes no plano potencial de deslocamento, a projeção de vetores força no estereograma, a atuação das forças, o fator de segurança de um bloco, o uso de tirante para aumentar o fator de segurança, a força induzida por terremoto e a inclusão da coesão no cone de atrito. |
Capítulo 18 | Capítulo 18: -- trata da "Análise da removibilidade de blocos" e tem como escopo principal o estudo dos sistemas de descontinuidades presentes em maciços rochosos, visando à individualização de blocos-chave para a estabilidade da massa rochosa. Enfoque na projeção estereográfica com utilização da esfera completa. São definidos nesse capítulo os tipos de blocos, os elementos da teoria de blocos, o uso da projeção estereográfica modificada na análise da removibilidade de blocos, a aplicação da teoria de blocos no estudo de tetos, paredes de galerias e vertentes, determinação da inclinação máxima de um talude de escavação dada a direção, determinação da direção do corte do talude em rocha dado o mergulho, individualização dos blocos removíveis de uma superfície escavada, e a probabilidade de remoção de um bloco. |
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