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Este livro conta com 57 plantas medicinais oriundas de locais tão longínquos como a Namíbia, a áfrica do Sul, as Américas, a Índia, as Caraíbas ou as ilhas do Pacífico. As plantas sempre viajaram e muitas marcaram inquestionavelmente o rumo da história, como é o caso do chá, do café, do algodão, do tabaco, da cana-de-açúcar, do harpago, do inhame ou da papoila. O algodão, que é uma das culturas com pior pegada ecológica, tem relações próximas com a escravatura e a Revolução Industrial. A papoila-do-ópio, com a máfia e a indústria farmacêutica. A cana-de-açúcar, com a música jazz, blues e capoeira. Para além dos usos medicinais e culinários de todas estas plantas, a autora convida os leitores a uma reflexão sobre o impacto ecológico e social de cada uma das nossas escolhas na hora de tomar um café, comer um chocolate ou vestir roupa oriunda de países que ainda recorrem a mão-de-obra infantil. Defender os direitos humanos e os direitos da terra é o fio condutor de todas as obras de Fernanda Botelho.
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Plantas do mundo: usos medicinais, histórias - Impresso

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      As plantas fazem aquilo que sempre fizeram ao longo de milênios e que muitas pessoas também gostam de fazer: viajar. Andar de um lado para o outro, deixando atrás de si e à sua volta um rastro de sementes que se expandem e se propagam.

      É isso que fazem os humanos e todos os seres da Terra, crescer e multiplicar-se e, no caso de algumas espécies, extinguir-se.

      As plantas e as algas foram os primeiros seres a habitar o planeta, começaram na água e daí foram evoluindo para estruturas cada vez mais complexas e sofisticadas até as incríveis e maravilhosas flores que hoje conhecemos e que tanto nos encantam.

      Estima-se que no mundo existam cerca de 345.000 espécies de plantas vasculares e que todos os anos se descobrem cerca de 2000 novas espécies. No entanto, é a primeira vez que toda esta diversidade botânica se encontra ameaçada de forma alarmante e irreversível.

      Uma das grandes especificidades das plantas é a sua capacidade de adaptação a novos habitats, a mudanças climáticas, à intervenção humana e a toda uma série de desafios que as ameaça e as destrói. Atualmente duas em cada cinco plantas estão em perigo de extinção.

      Quis prestar-lhes homenagem em mais um livro sobre os seus usos medicinais mas também comestíveis, a sua importância para a manutenção da biodiversidade no planeta, alimentando insetos, aves, répteis e tantos mamíferos. Muitas delas são benéficas para os solos, quer oferecendo-lhes nutrientes, quer fixando as terras impedindo a erosão. São inúmeras as suas funções e muitas são também as histórias das suas viagens à volta do planeta. Nem sempre se conta a história da ligação ao comércio de escravos e ao colonialismo quando falamos do algodão, da cana-de-açúcar, do café, do cacau, do chá e de muitas das especiarias que não dispensamos nas nossas cozinhas ou nos nossos pratos.

      Desde a invenção das fibras sintéticas que as utilizações do cânhamo e da canábis e seus derivados ficaram um pouco esquecidas e só recentemente se voltou a valorizar esta incrível planta, quer do ponto de vista medicinal quer do ponto de vista das suas resistentes fibras naturais.

      Algumas destas plantas carregam histórias, lendas e simbolismo que quis aqui contar, como o facto de a énula ser uma das plantas favoritas dos elfos, o que deu origem ao seu nome inglês de elfwort, ou, segundo outra lenda persa, um anjo expulso do Paraíso por estar apaixonado por uma mortal teve como penitência a tarefa de semear o encantador não-me-esqueças (miosótis) em todo o mundo.

      Quis contar a história da papoula e do harpago e a sua importância como medicamento no alívio da dor crónica.

      Partilho aqui também histórias e factos sobre a utilização e o conhecimento das plantas entre os povos indígenas das Américas, de África ou da Ásia, de onde muitas das plantas são originárias, como é o caso da ashwagandha, da equinácea, da peónia, da figueira-da-índia, do agave, da passiflora e tantas outras. Todas elas são medicinais, muitas são comestíveis, outras transportam poemas nas suas pétalas e magia nas suas formas, algumas revelam segredos da sua ancestralidade mas todas partilham connosco o mesmo ADN.

      Estas amigas a quem temos o desplante de chamar invasoras, povoaram o planeta muito antes de nós e habitam-no de forma mais sábia e inteligente do que o ser humano. Será que as plantas com a sua imensa generosidade não terão sempre uma razão quando povoam territórios de forma insistente e alarmante para o ser humano que desde sempre vive numa guerra contra a natureza, num jogo de forças do qual quer sair sempre vitorioso?

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      Especificação

      AutorFernanda Botelho
      Sobre o AutorFernanda Botelho estudou plantas medicinais na Scottish School of Herbal Medicine. Viveu 17 anos em Inglaterra onde fez formações em Botânica, Fitoterapia, Aromaterapia e Pedagogia. Trabalhou vários anos na Neal’s Yard Remedies em Londres. Tem o curso de guia de jardim Botânico da Universidade de Lisboa. É autora de uma coleção de livros infantis: Salada de Flores, Sementes à Solta e Hortas Aromáticas. Publica anualmente, desde 2010, uma agenda de plantas medicinais e escreveu Uma Mão Cheia de Plantas que Curam e As Plantas e a Saúde. Organiza passeios e workshops de reconhecimento de plantas a convite de várias associações, escolas e municípios. Participa em blogues e revistas e é convidada regular da RTP. Gosta de fotografar, escrever e comunicar.
      SumárioSumário
      Páginas288
      ISBN978-972-576-700-9
      Publicação2023
      Formato17 x 24 cm
      EncadernaçãoBrochura
      IdiomaPortuguês de Portugal
      Edição1

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