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Este trabalho teve por objetivo determinar a potencialidade da espectroscopia de imageamento, também conhecida como sensoriamento remoto hiperespectral, nos estudos de solos tropicais, principalmente na espacialização e quantificação de características espectrais de alguns componentes mineralógicos de manchas de solos imageadas por meio dos dados disponíveis.
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Sensoriamento remoto hiperespectral - 2ª ed. - Impresso

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      Este trabalho teve por objetivo determinar a potencialidade da espectroscopia de imageamento, também conhecida como sensoriamento remoto hiperespectral, nos estudos de solos tropicais, principalmente na espacialização e quantificação de características espectrais de alguns componentes mineralógicos de manchas de solos imageadas por meio dos dados disponíveis.

      A técnica de espectroscopia de imageamento baseia-se na obtenção de imagens que recobrem, com centenas de bandas e de forma contígua, a faixa do espectro óptico refletido, permitindo a construção dos espectros de reflectância dos diversos alvos imageados.

      As imagens hiperespectrais utilizadas no presente trabalho são do sensor AVIRIS (Airborne Visible/InfraRed Imaging Spectrometer), de propriedade do Jet Propulsion Laboratory, da NASA, obtidas no ano de 1995 na região dos Cerrados, durante a missão SCAR-B (Smoke/Sulphate Clouds and Radiation – Brazil).

      A espacialização e a quantificação das relações minerais só foram possíveis a partir do desenvolvimento e da aplicação de índices espectrais, tendo como princípio as feições espectrais dos minerais estudados. Esses modelos foram validados por amostras de solos obtidas nas áreas imageadas pelo AVIRIS e seus respectivos espectros, e pela quantificação mineralógica determinada em laboratório.

      O presente trabalho mostrou que se pode minimizar tempo e otimizar recursos no processo de reconhecimento e mapeamento de solos. Para tal, foram utilizadas cenas de dois contextos geológicos distintos. Os solos da imagem de São João DAliança, Goiás, são derivados de rochas metassedimentares detríticas, sem a presença de minerais opacos, enquanto os solos da imagem de Niquelândia têm como rocha matriz os anfibolitos do complexo máfico e ultramáfico ricos em opacos. Para se compreender a variabilidade espacial dos minerais nessas duas áreas seria necessária a adoção de uma grade de amostragem com espaçamento regular cobrindo toda a superfície, o que encareceria o projeto devido aos custos de coleta e, principalmente, dos laboratoriais.

      Novas pesquisas devem ser incentivadas para melhor compreensão dos fatores que influenciam as feições espectrais, além da descoberta de novas relações minerais, a fim de aprimorar a espectroscopia de imageamento como método de identificação e quantificação mineralógica para solos tropicais.

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      Especificação

      AutorGustavo Macedo de Mello Baptista
      Sobre o AutorProfessor Associado do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília (UnB) com mais de 30 anos de ensino e pesquisa em Sensoriamento Remoto, com foco de suas análises em dados hiperespectrais e termais. Autor de diversos livros, capítulos e artigos em periódicos nacionais e internacionais vem estudando o ciclo do carbono por sensoriamento remoto e a reflectância da vegetação há mais de 15 anos. Além disso, é autor e apresentador do podcast O Fascinante Mundo do Sensoriamento Remoto, que vai ao ar todas as segundas-feiras nas principais plataformas de áudio.
      SumárioSumário
      Páginas204
      ISBN978-85-7193-405-4
      Publicação2019
      Formato17 x 24 cm
      EncadernaçãoBrochura
      Edição2

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